Educação 4.0: Fibra óptica em um novo paradigma educativo

Algumas semanas antes do início do ano letivo de 2021, as instituições educativas não só enfrentavam os desafios da pandemia da COVID-19, mas também integravam novas tecnologias que são cada vez mais necessárias em um paradigma educativo que mudou completamente nos últimos meses.

Pelas exigências da Educação 4.0, as redes tradicionais estão muito estressadas, assim como as infraestruturas que as suportam – grandes quantidades de equipamentos, salas técnicas dedicadas, elevado consumo de energia operacional, inclusive com os sistemas de ventilação e ar-condicionado. A nova realidade requer soluções capazes de responder aos desafios educacionais atuais e futuros, oferecendo, ao mesmo tempo, uma alternativa “verde” para um mundo cada vez mais sustentável. 

É muito importante contar com redes de comunicação que atendam as demandas da hiperconectividade nas salas de aula de universidades, colégios e escolas. Uma rede baseada em fibra monomodo com alta taxa de transmissão combinada com tecnologia de transmissão óptica e utilização de divisores ópticos, permitirá que uma única fibra sirva dezenas de usuários da rede, com controle total.

Esse tipo de tecnologia elimina a necessidade de comutadores de rede de acesso e distribuição, que em geral possuem alto consumo de energia e requerem infraestrutura e cuidados especiais. Com isso, o consumo de energia é reduzido drasticamente, em média de 40% a 70%, e equipamentos dedicados, geradores, UPS e ar condicionado também são abolidos da rede.

Em relação à economia de espaço, as salas técnicas deixam de ser necessárias e podem ser utilizadas para outros fins, como salas de aula, laboratórios e locais de estudo, gerando um reaproveitamento eficiente dos ambientes. Além disso, as fibras ópticas monomodo, com alcance de até 20 quilômetros, oferecem vantagens significativas em grandes campi universitários, permitindo que todo o controle da rede seja feito a partir de um único local, independentemente da distância.

Por fim, vale destacar o componente ecológico dessas soluções por utilizarem 87% menos plástico do que as redes tradicionais, representando, portanto, uma redução significativa do impacto da infraestrutura no meio ambiente. Esse fator se soma a uma redução de até 70% no consumo de energia e uma economia de espaço de até 89%, o que torna essa tecnologia de conectividade mais amigável com o ecossistema.