Por Flávio R. Marques, Gerente de Marketing Corporativo da Furukawa.
Como isso é feito para aumentar a escalabilidade, fornecer uma boa experiência de rede e minimizar o impacto ambiental? Uma das muitas perguntas que podem ser feitas levando em conta que hoje o usuário não mais valoriza apenas a velocidade dos dados, mas exige desempenho, disponibilidade, capacidade de resposta, segurança e conscientização ambiental. As necessidades foram mudando ao longo do tempo e o uso da tecnologia será afetado pelas novas condições.
Entendendo que existe uma ideologia sustentável que é cada vez mais forte no mundo dos negócios, e que as necessidades dos usuários têm sofrido mutações, é importante entender que as telecomunicações focadas exclusivamente em fornecer velocidade terão dificuldade em permanecer competitivas no mercado. Não só em termos da pressão que existe para cuidar dos recursos do planeta, mas estamos falando de alta capacidade de rede, baixa latência, a chamada “rede verde”, automação, serviços em nuvem, adoção de 5G, entre outros eixos que são levados em consideração hoje.
A evolução da fibra óptica é atravessada por trazer maior e melhor capacidade e uma diversificação de serviços como entretenimento doméstico e cidades inteligentes, entre outros que surgem para atender às necessidades da sociedade. No entanto, não devemos esquecer que é importante levar em conta a experiência do usuário, um eixo fundamental para focar a estratégia nas reais expectativas dele. É por isso que a chave é encontrar um equilíbrio entre o que o produto ou serviço em si seria e as condições necessárias que devem ser propiciadas para tornar a experiência do usuário cada vez mais agradável. Da mesma forma, o equilíbrio se traduz na convergência entre o físico e o móvel. Quando consegue, entra em uma mudança de paradigma nas telecomunicações que entende e se adapta ao novo contexto.
Para causar um impacto significativo, como você possibilita que as pessoas que não têm acesso à rede o façam? O futuro vem do acesso inclusivo à fibra. Para garantir sua democratização e levar conectividade a todos os usuários, a tendência é que os fornecedores possam compartilhar serviços na rede, prática que também reduz custos em 50%.
Conseguir incorporar todos esses elementos dentro da proposta de valor de uma empresa requer uma boa infraestrutura que forneça o suporte necessário e uma investigação constante do ambiente para não perder a validade. A competitividade no mercado só será alcançada se a oferta de produtos e serviços estiver alinhada com as novas necessidades.