As cidades do futuro exigem soluções adequadas para ambientes agressivos e de missão crítica, o que significa vários desafios para alcançar essa transformação digital. O especialista da Furukawa explica por que as empresas devem investir em uma infraestrutura de comunicação adequada, fundamental para facilitar a análise de dados, reduzir falhas e garantir a continuidade dos serviços.
Por trás dos serviços de água, gás ou eletricidade existem extensas redes de distribuição, que percorrem longas distâncias e obstáculos geográficos, desde o início de uma usina geradora, até chegarem a residências, lojas ou indústrias.
Atualmente, a infraestrutura, as aplicações e as novas tecnologias associadas à transformação digital, agregam um plus de exigência às redes elétricas que, sendo uma engrenagem vital para o funcionamento deste complexo ecossistema, devem estar seguras, confiáveis e disponíveis em todos os momentos.
O engenheiro Lucas Samyn, da Furukawa Electric Latam, explica: “O uso da fibra óptica aumenta a confiabilidade nesse ambiente crítico e garante a comunicação entre as subestações elétricas, pois é imune à interferência eletromagnética, oferece alto desempenho na transmissão de dados e permite a integração de vários serviços de telecomunicações no mesmo ambiente.”
O enorme tráfego de dados que circula entre as unidades geradoras e o centro de controle requer usinas elétricas inteligentes e digitais, portanto, investir em infraestrutura de rede é fundamental para evitar perdas na empresa diante da interrupção de serviços que dependem do processamento de dados, voz ou imagem, entre outras contingências.
A subestação digital é a evolução da subestação elétrica, ancorada na implantação de novos sistemas de automação e comunicação por fibra óptica e está transformando a forma como cidades, empresas e indústrias desenvolvem suas redes elétricas, e inclui soluções-chave como:
-Smart Grid+ Microgrid + Grid Edge: infraestrutura para redes cada vez mais inteligentes, através de automação, monitoramento em todo o sistema e interconexão de energias renováveis.
-Medição Inteligente: medidor inteligente instalado na casa do consumidor: dispositivo que registra informações como níveis de tensão, corrente e potência, otimizando o consumo de energia.
-Descarbonização: um guia para as tecnologias do setor elétrico nos próximos anos e intensificação do uso de hidrogênio verde.
-WIRELLES – LTE: maior alcance com confiabilidade através da frequência privada de 250MHz.
O engenheiro Lucas Samyn explica que: “O caminho percorrido pelo setor de telecomunicações no uso da fibra óptica, permite que a Furukawa transfira essa experiência para o campo da energia, proporcionando uma análise e diagnóstico da infraestrutura de comunicação da subestação, suporte especializado de engenharia em todas as etapas, pré-projeto adequado às suas necessidades e garantia estendida para a rede passiva”.
E acrescenta que uma infraestrutura de rede adequada na subestação que permita agregar todos os serviços de dados proporcionará uma rápida resolução de falhas, monitoramento remoto e automação de equipamentos, manutenção preventiva, redução de riscos e acidentes e agilidade na tomada de decisões.
Uma das muitas tecnologias ecológicas que existem hoje é a fibra óptica, que tem a capacidade de fornecer nesses ambientes complexos uma contribuição mais ecológica, juntamente com suas capacidades de oferecer maior largura de banda e conexões de Internet mais rápidas.
Dentre os destaques da fibra óptica, considera-se que:
- Permite um menor uso de cobre: a extração de cobre é poluente para o meio ambiente e afetou a vida biológica. Uma maneira de evitar esse problema é usando cabos de fibra óptica.
- A fibra óptica é composta de dióxido de silício que é estável e esta é uma das razões pelas quais é uma tecnologia mais ecológica.
- Consumo de energia reduzido: os cabos de fibra óptica são conhecidos por terem a capacidade de economizar energia. Ao contrário de sua contraparte de cabo de cobre, os cabos de fibra consomem menos energia, o que significa uma menor escala de emissão de dióxido de carbono.
É evidente como os avanços tecnológicos revolucionaram a qualidade de vida. Mas todas essas tecnologias serão inúteis se a terra não for mais um lugar adequado. É responsabilidade de todos proteger o meio ambiente com tecnologias inovadoras, explica o engenheiro Lucas Samyn.